Jogos 29 e 30 de Novembro

29 Novembro - Sub 18 Mas: Academia de Basquetebol - SC Marinhense 14:30 / Sub 16 Fem: Academia Becoimbra - BC Cantanhede 16:3030 Novembro - Sub 14 Masc Sampaense - Academia de Basquetebol 11:00 / Sub 12 Fem e Mas Academia de Basquetebol - Olivais Coimbra 16:30 / Sub 16 Masc Sampaense - Academia de Basquetebol 16:00

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Porquê um quadro técnico qualificado?

Temos, como todos os nossos congéneres, a firme vontade de induzir qualidade nos nossos atletas!

Se assim é, que seja reconhecida tal categoria. Por isso, a Academia de Basquetebol está determinada em ser contemplada com o Estatuto de Clube Formador, o que nos impôs de imediato decisões estruturantes no sentido da valoração, fiável e válida, credibilizada pelas habilitações e competências académicas e técnico-pedagógicas dos treinadores a seleccionar.
Mas qual é o significado de possuir um Estatuto de Clube Formador? O que o diferencia de outro clube e quais as suas vantagens?
Para a atribuição do Estatuto de Clube Formador, nos termos dos artigos 48º, 49º e 50º do Regulamento de Inscrições e Transferências da FPB, os interessados devem responder a várias exigências, das quais se sintetizam algumas:
- Os treinadores que fazem parte do quadro técnico de formação deverão ter habilitação académica e técnica reconhecidamente qualificada pelo IDP e Escola Nacional de Basquetebol;
- Participar nas actividades regionais, inscrevendo pelo menos uma equipa em cada um dos escalões etários de formação incluído o minibasquete.
As vantagens, em primeiro lugar são o prórpio estatuto, que diferencia o Clube Formador dos restantes. É como se a FPB atribuísse uma medalha de ouro a estes clubes nacionais de Basquetebol.
Este não será o espaço ideal para dissertar sobre concepções de formação dos treinadores. Contudo não nos coibimos de expressar o que pensamos. Assim, as funções do treinador definem-se com base num conjunto de competências resultantes da mobilização, produção e uso de diversos saberes pertinentes (científicos, pedagógicos, organizacionais, técnico-práticos, etc.), organizados e integrados adequadamente em função da complexidade da acção concreta a desenvolver em cada situação da prática profissional. Com realce nos estratos formativos.
As melhores escolas desportivas (basta olhar para  Espanha) decidiram confiar os escalões de formação à orientação dos melhores técnicos, os mais habilitados. Não a curiosos ou aos amigos que um dia jogaram ou que estão em situação privilegiada de captar crianças para, com as mensalidades, contribuírem para o pecúlio a esbanjar em caprichos pessoais e/ou megalomanias grupais.
Uma concepção moderna de treinador exige que se reconheça o carácter integrado, complexo e diferenciado dos processos de aprendizagem, treino e desenvolvimento dos distintos tipos de desportistas, competindo ao clube e ao treinador promovê-los e assegurá-los, no quadro do desenvolvimento dos indivíduos no clube, na comunidade desportiva e na sociedade.
Com efeito, é na personalidade e nas atitudes do treinador – agente educador determinante – que se amolda muito do formato comportamental e evolutivo dos indivíduos e das equipas que lideram.
Estamos, por isso, convictos que a certificação de Clube Formador embora prefigure apenas uma formalidade, instiga responsabilidades acrescidas. Até porque, a verdadeira qualidade resulta da argúcia e engenho dos “oleiros” (habilitados, não somente certificados) e da essência do “barro”.

Rafael Baptista

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